quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nicho Poiético




As fotos acima são da caixa que será meu nicho poiético já com os objetos autobiográficos dentro.
Os primeiros quatro objetos escolhidos são:
Pincel: Minha ferramenta de trabalho. Com ele construo imagens, exploro o uso da cor. Costumo visualizá-lo como uma extensão afinada da minha mão. Sem ele não conseguiria trabalhar, por isso ele quase que já faz parte de mim.
Tubo de tinta: Representa a cor em todas as suas potencialidades. Me remete à importância do nosso olho ao poder visuálizá-la de acordo com a luz. Cores da natureza, cores de fotos, das telas de computador, das obras de arte. Amo observar as cores da natureza, as tonalidades do pôr-do-sol e de como a cada dia é diferente, as cores da noite, da lua e das estrelas. A própria iluminação urbana à noite. Quando chove então...um brilho maior. Da janela do meu atelier acompanho, quando quero descansar um pouco as cores e o movimento das nuvens...tons acincentados, imagens formadas.
CD: Ma música na minha vida funciona mais ou menos como uma trilha sonora de filme para todos os acontecimentos diários, deixando-os mais intensos, mais importantes, mais sentimentais.Serve como um tipo de inspiração. Uso para pintar, para dar aula, fazendo os trabalhos da faculdade, no carro, em casa. Não vivo sem música. Às vezes me imagino até cantando em um palco...
A agenda: Quando li a proposta do professor para um caderno de registro me lembrei das minhas agendas que coleciono desde a infância com poesias, pensamentos, sentimentos de tudo que estava vivenciando no momento. Faço comparações com as agendas de oito, dez anos pra cá e vejo que não sobra mais tempo para escrever sobre os meus sentimentos como fazia antes, são só compromissos de trabalho, reuniões, lista de materiais, planejamentos, orçamentos...Mas mesmo assim não consigo viver sem, de uma outra forma, mas não consigo...esqueço tudo. Neste caderno de registro quero voltar a escrever.

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